Poxa; Maria Gadú no dia dos namorados é de tirar o fôlego!
Sabe quando você fica preocupada se vai conseguir algo, e fica ansiosa, tensa.. ?
nesse Festival da Natura eu fui convicta de que eu não precisaria me preocupar; pois eu conseguiria ver a Linda da Maria mais uma vez. Foi diferente de todas as outras vezes, porque de costume eu fico louca, preocupada, ansiosa, e enfim..
Cheguei lá, encontrei com algumas amigas e fomos comprar algo pra beber e bem mais tarde, depois que uma Orquestra já havia se apresentado, fomos pra perto do palco, aliás, como de costume fomos pra frente do palco.
E assim esperamos um bom tempo até que o Fofo do Milton Nascimento subisse ao palco e se apresentasse, convidando a Roberta Sá para cantar junto com ele e só depois a Maria, linda como sempre entrasse em cena; cantando junto com ele também.
Quando a Má subiu no palco e começou a cantar o público foi a delírio, parecia que todos estavam ali, esperando só por ela. Era berros, lágrimas, sorrisos, cartazes. Foi incrível!
Depois que a Maria se despediu, fomos atrás dela e quando cheguei lá, me disseram que ela estava indo embora, se eu tivesse demorado um pouco mais; não teria encontrado ela lá. Tentei falar com ela do jeito mais fácil,
Então fiquei em frente ao portão de Saída, onde havia meia duzia de seguranças, mal educados e chatos. (Grrr!)
Esperei um bom tempo e vi minha Maria vindo em direção a saída, cheguei até ela e perguntei:
- Má, você lembra de mim?
Depois de me encarar bastante ela respondeu: - Cara! Você sobreviveu?
Então veio quatro seguranças, me empurrando e me afastando dela, e com isso eu disse:
- Maria, os caras não me deixam falar contigo. Desse jeito eles vão me machucar. Preciso te abraçar!
Ela disse: - Ôh, deixa ela vim aqui! Pode deixa ela aqui.
Antes dela terminar de falar, eu passei por baixo do braço do segurança e abracei ela tão forte, que não aguentei e comecei a chorar; ela então me pediu para que não chorasse, e tirei então uma foto com ela.
E depois que ela atendeu a três amigas minhas e algumas pessoas que estavam ali esperando; ela foi descer um degrau pra entrar no carro e segurou meu braço e disse:
- Peraí! Deixa eu descer aqui, se não caiu que nem aconteceu com você aquela vez.
Ela ficou entre a porta do carro que estava aberta e o carro, soltou meu braço sorrindo; só então percebi que ela estava o tempo todo com uma garrafinha de água na mão, que pelo visto ela já havia bebido a metade.
Ela ficou entre a porta do carro que estava aberta e o carro, soltou meu braço sorrindo; só então percebi que ela estava o tempo todo com uma garrafinha de água na mão, que pelo visto ela já havia bebido a metade.
Olhei pra Má e disse: - Má, me da sua garrafinha de água?
Ela estendeu o braço, me entregando a garrafinha e disse: - É Claro, toma!
E então ela se despediu, entrou no carro, mandou beijo e se foi..
Vou confessar pra vocês que estou obesa. Obesa de saudades dela.
Essa saudade não tem fim.